quinta-feira, 5 de março de 2009

SUPERAÇÃO É ISSO

Mochila-computador pode ajudar deficientes

Uma empresa de informática dos Estados Unidos criou um computador embutido em uma mochila para ajudar crianças com deficiências acompanhar as aulas com maior facilidade.
Ocomputador da Xybernaut está sendo testado em várias escolas americanas, e os resultados são considerados promissores. "Suas portabilidade e flexibilidade permitiram que Jeremy (uma criança que estava testando o equipamento) se comunicasse e acessasse o currículo em qualquer lugar da escola", disse Liza Zverloff uma professora de uma escola em Ohio. A "mochila-computador" inclui uma tela com teclas, alto-falante portátil e uma pequena unidade processadora e pode ajudar estudantes que sofrem de autismo, paralisia cerebral infantil ou deficiências físicas. Uso diárioA inspiração ao criar a mochila foi produzir algo que as crianças pudessem incorporar facilmente à vida diária

segunda-feira, 2 de março de 2009

UM NOVO OLHAR

Telelibras traz o olhar dos deficientes
Um telejornal inclusivo. É essa a proposta do programa Telelibras, da ONG Vez da Voz, veiculado na web há mais de um ano e que já tem mais de cem vídeos.Exibido no endereço www.vezdavoz.com.br/telelibras, o noticiário é realizado por uma equipe de profissionais de São Paulo, Campinas e Brasília.Além dos apresentadores que ficam no estúdio, “repórteres especiais” fazem as reportagens externas: um rapaz surdo e outro cego, um cadeirante, um garoto com Síndrome de Down e uma jovem com baixa visão (5% do total), a cantora Sara Bentes. Dentro ou fora do estúdio, os repórteres sempre têm ao seu lado um instrutor e intérprete de Libras, a Língua Brasileira de Sinais. “Aquela coisa da TV de colocar o tradutor de Libras em uma janela pequena dentro da tela diminui o deficiente”, provoca a fonoaudióloga Cláudia Cotez, presidente da Viva Voz.Segundo ela, o telejornal foi criado “para criar um meio de comunicação que seja mais humano”. “A pessoa com deficiência fica muito tempo na internet, que é um meio acessível para eles se informarem”, explica.Os apresentadores e repórteres foram treinados para fazer o chamado “texto inclusivo”. Eles dão a notícia de um jeito simples e didático, que visa facilitar a compreensão de cegos e surdos.“Muitos deficientes não compreendem as notícias dos telejornais das emissoras abertas, que não são preparados para eles. Um surdo de Fortaleza me pediu outro dia para explicarmos para ele o caso Isabella”, comenta Cláudia. G.M.